É lamentável que, na época atual, quando os conhecimentos novos felicitam a mentalidade humana, fornecendo-lhe a chave maravilhosa dos seus elevados destinos, descerrando-lhe as belezas e os objetivos sagrados da Vida, se verifiquem excessos dessa natureza entre as sociedades que se pavoneiam com o título de civilização. Enquanto os trabalhos e as dores abençoadas, geralmente incompreendidos pelos homens, lhes burilam o caráter e os sentimentos, prodigalizando-lhes os benefícios inapreciáveis do progresso espiritual, a licenciosidade desses dias prejudiciais opera, nas almas indecisas e necessitadas do amparo moral dos outros espíritos mais esclarecidos, a revivescência de animalidades que só os longos aprendizados fazem desaparecer.
Há nesses momentos de indisciplina sentimental o largo acesso das forças da treva nos corações e, às vezes, toda uma existência não basta para realizar os reparos precisos de uma hora de insânia e de esquecimento do dever.
Enquanto há miseráveis que estendem as mãos súplices, cheios de necessidade e de fome, sobram as fartas contribuições para que os salões se enfeitem e se intensifiquem o olvido de obrigações sagradas por parte das almas cuja evolução depende do cumprimento austero dos deveres sociais e divinos.
Ação altamente meritória seria a de empregar todas as verbas consumidas em semelhantes festejos, na assistência social aos necessitados de um pão e de um carinho.
Ao lado dos mascarados da pseudo-alegria, passam os leprosos, os cegos, as crianças abandonadas, as mães aflitas e sofredoras. Por que protelar essa ação necessária das forças conjuntas dos que se preocupam com os problemas nobres da vida, a fim de que se transforme o supérfluo na migalha abençoada de pão e de carinho que será a esperança dos que choram e sofrem? Que os nossos irmãos espíritas compreendam semelhantes objetivos de nossas despretensiosas opiniões, colaborando conosco, dentro das suas possibilidades, para que possamos reconstruir e reedificar os costumes para o bem de todas as almas.
É incontestável que a sociedade pode, com o seu livre-arbítrio coletivo, exibir superfluidades e luxos nababescos, mas, enquanto houver um mendigo abandonado junto de seu fastígio e de sua grandeza, ela só poderá fornecer com isso um eloqüente atestado de sua miséria moral.
Emmanuel
Psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier em Julho de 1939 / Revista Internacional de Espiritismo, Janeiro de 2001.
sim também acho que o tempo e dinheiro que estao gastando em festas de carnaval enchendo mais os cofres publicos, nós sabemos que esses lucros nao vao ser gastos como deveria ser,com a população,eu acredito muito nas pessoas,que tem por missao ou até mesmo interesse em ajudar o proximo,mas do jeito que estamos vivendo grandes mudanças e transiçoes celestiais para que um dia alcancemos um proposito maior que é o respeito ao proximo,eu nunca conheci em vida chico xavier ,mas um dia ja faz um ano que eu estava muito triste pelo meu cachorro que tinha falecido,tive um sonho que estava num lugar que eu nao conhecia e neste lugar,tinha uma senhora que me conduzia o tempo todo e só ela somente ela que falava comigo e me conduziu até onde uma pessoa estava me esperando ,era um lugar muito bonito me transmitia muita paz,e havia varias pessoas em frente a um auditório em formato diferente de tudo que eu vi até aquele momento lá estava pessoas e uma em especial todas de branco ou tons claros mas tinha uma em especial que estava sentado em uma cadeira e de óculos escuros mas quando cheguei eu falei o nome dele chico ele me olhou com um lindo sorriso me abraçou,me senti confortada e abençoada por ter tido um encontro espiritual com ele e aquilo me confortou de uma maneira e esta senhora acho que se chamava tereza,ela me conduziu novamente até a entrada e aonde estava meu neto que na época ele nao era nascido,é isso ai eu peguei meu neto no colo ele aparentava ter uns 8 meses este meu sonho acho que teve um proposito de eu conhecer meu netinho mesmo antes de ele nascer,hoje em dia eu entendo o porque daquele sonho, eu teria dificuldades em poder ver meu neto hoje nao posso chegar perto dele por problemas com minha nora mas nao entendo é meu filho sempre ajudei ele em tudo que ele queria ,agora oque tenho é indiferença,tem pessoas que me falam porque nao entro na justiça para ter meus direitos como avó as vezes me sinto com vontade de procurar meus direitos mas, outra vezes queria que eles tivessem a iniciativa paranao brigarmos por isso é meu filho,gostaria se alguém de vcs podessem me ajudar com algum auxilio ,conselho,obrigada.
ResponderExcluirLindo relato, Sra Matilde Gomes !!! Prezada irmã, nós, humildemente, te aconselhamos a realizar a reunião do Evangelho no Lar, ler a obra "O Evangelho Segundo o Espiritismo", a frequentar uma casa espírita e orar muito antes de dormir, pois a ajuda espiritual para a resolução do teu problema pode vir pelas portas dos sonhos, semelhantes a este que a senhora nos relatou.
ResponderExcluirEstamos sempre a disposição para ajudá-la na medida do possível.
Fique com a paz de Deus !